segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Paranapiacaba



Amigos,

Já faz algum tempo que não escrevo, mas os projetos que estou tocando acabam me consumindo bastante...não que eu possa reclamar...como diz Confúcio "faça o que goste e não trabalharás um dia".

Quero compartilhar com vocês que durante o Carnaval, pegamos nossa moto (nova aquisição do Cássio - uma V-Strom 1000) e fomos para Paranapiacaba, com mais alguns amigos.

Para quem não conhece, Paranapiacaba é um distrito de Santo André e era residência de muitos funcionários que trabalhavam na companhia de trem São Paulo Railway - que possibilitava o transporte de cargas e pessoas de Jundiaí (interior) à Santos (litoral) e vice-versa.



As casinhas de madeira, construídas lado a lado, as praças, os grandes galpões nos levam a uma viagem no tempo.



Segundo nosso amigo e guia turístico, a casinha localizada no topo da montanha (e que hoje abriga um museu) era do gerente geral da companhia de trem, que de tempos em tempos, olhava pela janela para fiscalizar o trabalho dos operários. Vem daí o termo "para inglês ver", em que os operários fingiam estar trabalhando, para que o patrão não ralhassem com eles.







O lugar também é ponto turístico (há até visitas guiadas) para amantes de fotografia. Com seu ar rústico, monumentos históricos e detalhes cheios de cor, as fotos ficam boas em qualquer ângulo (mas não enquadramento).



Para quem gosta de comida caseira, as opções são muitas. Basta olhar as casinhas com as placas indicando a especialidade de cada uma. Escolhemos o SPR Sopas, Petiscos e Refeições (Avenida Antônio Olyntho, 481, 4439-0276), que funciona numa casa geminada de 1897. O Cássio comeu prato feito (arroz, feijão, salada e contra filé grelhado - R$ 17) e eu, escondidinho (carne seca com purê de mandioca, acompanhado por arroz e feijão). O ambiente é bem caseiro e a comida também...embora não seja "a comida", apresenta um bom custo-benefício.



Mais informações:
Dez motivos para passar o dia em Paranapiacaba
Site Paranapiacaba

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um pouco daqui e de lá



Ontem fui celebrar meu aniversário de casamento no D.O.M. Lugar lindo nos Jardins, com pé direito alto (projeto de Ruy Ohtake), mesas bem dispostas e atendimento impecável.

Logo no bar encontramos Roberto Setúbal com sua esposa e mais um casal de amigos...comecei a noite com um Cosmopolitan (levíssimo e saboroso no ponto) e o Cássio com um suco de tomate (apimentado, mas delicioso) e depois experimentamos o couvert.

Pães dos mais variados (com ervas finas, massa leve com provolone, grissinis), manteiga francesa com alecrim e sal grosso, coalhada com alecrim e azeite e um patê de alho com alho caramelizado.

Na dúvida do que comer, resolvemos experimentar o D.O.M Gustação, que é um menu confiança. Ou seja, salvo restrições alimentares do cliente, os pratos são surpresa do chef Alex Atala (muito simpático e que cumprimenta as mesas durante o jantar).


Para começar, um prato feito com uma grande e finíssima fatia de pupunha, lascas de pêra verde com hidiki (aquela alga japonesa pequena, que usamos para fazer harussame) e vieira (molusco) com uma outra especiaria.


Depois, ostra empanada com brioche, ovas de salmão e sagú de tapioca.


Para iniciar os pratos quentes, araia com espuma de amendoim, acompanhada de mandioquinha sauté e brócolis.


Em seguida, creme de funghi, com arroz selvagem tostado e molho de carne.
Ainda comemos vitela de carré com canjiquinha!

Para finalizar, queijo minas com gruyère e purê de batata (é lindo ver a acrobacia que o garçom faz para te servir, enrolando o queijo em duas colheres).



Ainda guardamos um espaço para a sobremesa: cogumelo selvagem folheado a ouro, ravióli de gelatina com banana ouro e pudim de leite, tudo servido com caramelo de priprioca.


Como era nosso aniversário de casamento, a casa ainda fez a gentileza de fazer um bolo especial para a ocasião!

O D.O.M, Deo Optimo Maximo, que significa "Deus é ótimo e máximo" é um restaurante de comida variada, que traz pratos bastante diferentes sempre com um toque brasileiro (seja na apresentação dos pratos, seja na presença de ingredientes como tapioca, priprioca, queijo minas).

O reconhecimento - inúmeros prêmios no Brasil e único restaurante sul americano a figurar entre os 50 melhores do mundo (24a. colocação) pela prestigiada revista londrina Restaurant - é mais do que merecido.

Preciso confessar que já estou com vontade de ir de novo!

D.O.M
www.domrestaurante.com.br
R. Barão de Capanema, 549 - Jardins