Após muitos meses sem publicar nada (principalmente porque nos últimos tempos estou em uma profunda viagem interior), hoje encontrei com minha querida amiga e artista Mari Vega para tomar um café no Coffee Lab, lugarzinho bem no meio da Vila Madalena e que é uma delícia...
Ao entrar, damos de cara com uma cozinha totalmente aberta, com anotações nos azulejos e várias mesinhas espalhadas. Do outro lado, a sala de torra de grãos. No meio, uma torneira de água filtrada e balde de gelo oferece água de graça aos clientes.
O cardápio oferece várias opções de café, com direito a explicações técnicas e degustações: você pode, por exemplo, pedir o mesmo grão coado ou expresso.
Se é sua primeira vez lá, ao pedir um espresso, você é convidado a experimentar o mesmo café em uma xícara grande e outra pequena (ambos tirados ao mesmo tempo), apenas para sentir a diferença sensorial que o tamanho da xícara pode proporcionar ao paladar.
No cardápio é também possível fazer cursos que vão do iniciante ao master - a cada vez que você for lá, vai experimentar e aprender a degustar a bebida com diferentes grãos e identificar seus aromas.
Minha escolha de hoje foi o espresso Paná, café servido com chantilly à base de vanilla e espresso + um brioche (pão de forma macio e grosso acompanhado de um potinho de nutella - hummm) e para terminar, uma bebida gelada à base de café e limão + água com gás, que dá uma mistura frisante e refrescante!
Em tempo: na dúvida de escolher o que pedir, a equipe é bastante atenciosa, explica a forma em que a bebida é feita e é facilmente identificável pelo macacão cinza.
Mais informações:
Coffee Lab
segunda a sexta - 10h às 19h
sábado 11h às 20h
domingo - fechado
Rua Fradique Coutinho, 1340
Vila Madalena
Tel.: (11) 3375-7400
Mochila nas costas e espírito de aventura. Foi assim que a publicitária com alma de jornalista resolveu ampliar sua bagagem cultural.
terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Frases soltas - parte IV
Hoje, durante um almoço super gostoso no 62 graus com as queridas amigas Ana e Goretti, nos deparamos com a placa - que precisava fazer parte da coleção de `Frases soltas`:
Frases soltas parte III
Frases soltas parte II
Frases soltas
Frases soltas parte III
Frases soltas parte II
Frases soltas
domingo, 22 de janeiro de 2012
Floripa
No final do ano, fui para Floripa com a minha querida amiga/prima Eli. Foi uma viagem deliciosa, com muitas paisagens lindas e comidas saborosas (apesar do meu paladar alterado)!
O bacana de ir para Floripa, é que cada dia você pode curtir uma praia totalmente diferente: uma com águas claras, mar agitado e muita gente bonita - como a Mole; outra, com água salobra (mais para doce) e um pouco mais escura - como a Guarda do Embaú (pertinho de Floripa); outra ainda, com uma ilha com água cor de mar do Caribe e clima para casal - como a ilha de Campeche. E se você estiver com os amigos e quiser só levantar a mão para que te dragam ostras fresquinhas, tem a Joaquina. Não faltam opções. E uma semana é pouco para curtir a ilha toda...assim, optamos por ficar na parte sul, onde se concentram as praias mais ´selvagens´ e que os próprios moradores escolhem para passar suas férias.
Espero que as dicas ajudem vocês!
Boa viagem!
Praia do Rosa
A Praia do Rosa fica a 90 km de Florianópolis. No passado, ambiente de hippies e surfistas, atualmente é uma praia internacionalmente conhecida, com extensão de 7 kms e dona de uma paisagem exuberante. A praia é ideal para quem procura desfrutar da natureza em ambiente tranqüilo.
Garopaba
A praia de Garopaba tem bastante infra-estrutura, com vários restaurantes, pousadas, hotéis, lojas, postos, farmácias e supermercados. A praia central de lá é bem ´azulejada´, ideal para quem quer apenas atravessar a rua e contar com restaurantes ou sorveterias...se você for para lá, não deixe de provar o sorvete de butiá, fruta típica da região (azedinha doce de cor amarelada).
Guarda do Embaú
A Guarda da Embaú, que ficou conhecida por causa do Paulo Zulu (que tem uma pousada chamada Zululândia) fica em Palhoça, pertinho de Floripa. Para se chegar lá, é necessário atravessar o rio com um barquinho (R$ 2 por pessoa a travessia). A paisagem é linda e o lugar, tranquilo. Se puder, leve um lanchinho (há poucas opções de quiosque e os restaurantes ficam do outro lado do rio).
Campeche
Diz a lenda que o escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry vivia por lá durante a década de 20, época em que o correio aéreo francês Sociêté Latécoère instalou um campo de pouso, utilizado como reabastecimento dos vôos entre Paris e Buenos Aires. O nome Campeche provém do apelido francês que o ilustre visitante deu ao lugar: Campo de Pesca, ou seja, Champ et Pêche.
A praia possui 3,5 kms de extensão e fica entre a Joaquina e o Morro das Pedras, sem contudo, haver marcos entre essas divisas.
Eu e a Eli caminhamos quase de uma ponta a outra (mais ou menos em 2 horas, parando para banhos de mar), desfrutando de uma água azul clarinha e pouquíssimas pessoas no trajeto.
Ilha do Campeche
Para mim, a praia mais bonita de Floripa, com águas calmas e transparentes, que lembra o mar do caribe!
Para se chegar lá, pode-se pegar o barquinho da praia de Armação ou da praia do Campeche (preço normal R$ 50, mas possível de se negociar a R$ 35 - ida e volta).
O acesso é controlado e por isso, não há muitos turistas - o que deixa o lugar ainda mais lindo (sem muvuca típica de verão). Se você for lá, fique no último quiosque à direita (mesinhas amarelas), opção dos caiçaras, com iscas de peixe fresquinhas e cerveja (ou refri) trincando!
Mole
Uma das praias mais badaladas de Floripa, é freqüentada por surfistas e praticantes de parapente, que aproveitam a encosta como rampa de decolagem.
Há muitos quiosques e barzinhos com chuveiro para refrescar pós banho de mar.
Armação
Praia vizinha à de Matadeiros, com barquinhos que levam até a Ilha do Campeche. Frequentada por famílias que gostam de mar calminho e restaurantes à beira-mar.
Matadeiro
Localizada entre as praias da Armação e Lagoinha do Leste, a praia do Matadeiro é acessada apenas por uma trilha (cimentada) a pé, depois de atravessar o rio que vem da Lagoa do Peri.
Uma das nossas preferidas, a praia conserva morros cobertos por mata nativa e possui boas ondas para surfe.
Em frente à praia, há uma ilha com belíssimas paisagens!
Pântano do Sul
Com boas opções de restaurantes, Pântano do Sul é especialista em frutos do mar. É lá que se encontra o famoso restaurante Arantes, cheio de bilhetinhos de clientes que passam por lá.
Solidão
Um refúgio retirado e escondido, a praia é considerada uma das mais belas paisagens de Santa Catarina por ser um paraíso quase que intocado. Com areia branca, águas claras e cercado de verdes morros de Mata Atlântica, o lugar ainda reseva uma cachoeira que forma uma piscina limpa, de água natural. O único porém é a falta de infra-estrutura do lugar. Assim, se for passar o dia lá, leve um isopor com bebidas e lanche.
Praia da Joaquina
A praia da "Joaca" é sede para vários campeonatos de surfe e por isso, frequentada por muitos estudantes (principalmente argentinos), surfistas e também famílias. É uma das praias com melhor infra-estrutura, com bons e grandes restaurantes, além de chuveiros publicos para ducha pós banho de mar.
Além do mar, é possível curtir as dunas e praticar o sandboard ou surfe na areia (aluguel no próprio local).
Onde comer
O melhor lugar que fomos foi o Fedoca by Cuca, muitas vezes indicado pelo Guia 4 Rodas.
Sugestões: salada verde (muito bem servida), risoto de polvo; moqueca (a melhor, segundo os especialistas de plantão - rs) e ostras frescas (cultivadas ali pertinho do Pântano do Sul).
http://www.fedoca.porsemprefloripa.com/
Outra boa pedida é o restaurante
Restinga, no Sambaqui
http://www.restingarestaurante.com.br/
Como se locomover
Alugamos carro por cerca de 1 semana e nos últimos dias, utilizamos o serviço de ´táxi´ (na verdade um caiçara que nos levava aos lugares) do Luís: 9123-8851
O bacana de ir para Floripa, é que cada dia você pode curtir uma praia totalmente diferente: uma com águas claras, mar agitado e muita gente bonita - como a Mole; outra, com água salobra (mais para doce) e um pouco mais escura - como a Guarda do Embaú (pertinho de Floripa); outra ainda, com uma ilha com água cor de mar do Caribe e clima para casal - como a ilha de Campeche. E se você estiver com os amigos e quiser só levantar a mão para que te dragam ostras fresquinhas, tem a Joaquina. Não faltam opções. E uma semana é pouco para curtir a ilha toda...assim, optamos por ficar na parte sul, onde se concentram as praias mais ´selvagens´ e que os próprios moradores escolhem para passar suas férias.
Espero que as dicas ajudem vocês!
Boa viagem!
Praia do Rosa
A Praia do Rosa fica a 90 km de Florianópolis. No passado, ambiente de hippies e surfistas, atualmente é uma praia internacionalmente conhecida, com extensão de 7 kms e dona de uma paisagem exuberante. A praia é ideal para quem procura desfrutar da natureza em ambiente tranqüilo.
Garopaba
A praia de Garopaba tem bastante infra-estrutura, com vários restaurantes, pousadas, hotéis, lojas, postos, farmácias e supermercados. A praia central de lá é bem ´azulejada´, ideal para quem quer apenas atravessar a rua e contar com restaurantes ou sorveterias...se você for para lá, não deixe de provar o sorvete de butiá, fruta típica da região (azedinha doce de cor amarelada).
Guarda do Embaú
A Guarda da Embaú, que ficou conhecida por causa do Paulo Zulu (que tem uma pousada chamada Zululândia) fica em Palhoça, pertinho de Floripa. Para se chegar lá, é necessário atravessar o rio com um barquinho (R$ 2 por pessoa a travessia). A paisagem é linda e o lugar, tranquilo. Se puder, leve um lanchinho (há poucas opções de quiosque e os restaurantes ficam do outro lado do rio).
Campeche
Diz a lenda que o escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry vivia por lá durante a década de 20, época em que o correio aéreo francês Sociêté Latécoère instalou um campo de pouso, utilizado como reabastecimento dos vôos entre Paris e Buenos Aires. O nome Campeche provém do apelido francês que o ilustre visitante deu ao lugar: Campo de Pesca, ou seja, Champ et Pêche.
A praia possui 3,5 kms de extensão e fica entre a Joaquina e o Morro das Pedras, sem contudo, haver marcos entre essas divisas.
Eu e a Eli caminhamos quase de uma ponta a outra (mais ou menos em 2 horas, parando para banhos de mar), desfrutando de uma água azul clarinha e pouquíssimas pessoas no trajeto.
Ilha do Campeche
Para mim, a praia mais bonita de Floripa, com águas calmas e transparentes, que lembra o mar do caribe!
Para se chegar lá, pode-se pegar o barquinho da praia de Armação ou da praia do Campeche (preço normal R$ 50, mas possível de se negociar a R$ 35 - ida e volta).
O acesso é controlado e por isso, não há muitos turistas - o que deixa o lugar ainda mais lindo (sem muvuca típica de verão). Se você for lá, fique no último quiosque à direita (mesinhas amarelas), opção dos caiçaras, com iscas de peixe fresquinhas e cerveja (ou refri) trincando!
Mole
Uma das praias mais badaladas de Floripa, é freqüentada por surfistas e praticantes de parapente, que aproveitam a encosta como rampa de decolagem.
Há muitos quiosques e barzinhos com chuveiro para refrescar pós banho de mar.
Armação
Praia vizinha à de Matadeiros, com barquinhos que levam até a Ilha do Campeche. Frequentada por famílias que gostam de mar calminho e restaurantes à beira-mar.
Matadeiro
Localizada entre as praias da Armação e Lagoinha do Leste, a praia do Matadeiro é acessada apenas por uma trilha (cimentada) a pé, depois de atravessar o rio que vem da Lagoa do Peri.
Uma das nossas preferidas, a praia conserva morros cobertos por mata nativa e possui boas ondas para surfe.
Em frente à praia, há uma ilha com belíssimas paisagens!
Pântano do Sul
Com boas opções de restaurantes, Pântano do Sul é especialista em frutos do mar. É lá que se encontra o famoso restaurante Arantes, cheio de bilhetinhos de clientes que passam por lá.
Solidão
Um refúgio retirado e escondido, a praia é considerada uma das mais belas paisagens de Santa Catarina por ser um paraíso quase que intocado. Com areia branca, águas claras e cercado de verdes morros de Mata Atlântica, o lugar ainda reseva uma cachoeira que forma uma piscina limpa, de água natural. O único porém é a falta de infra-estrutura do lugar. Assim, se for passar o dia lá, leve um isopor com bebidas e lanche.
Praia da Joaquina
A praia da "Joaca" é sede para vários campeonatos de surfe e por isso, frequentada por muitos estudantes (principalmente argentinos), surfistas e também famílias. É uma das praias com melhor infra-estrutura, com bons e grandes restaurantes, além de chuveiros publicos para ducha pós banho de mar.
Além do mar, é possível curtir as dunas e praticar o sandboard ou surfe na areia (aluguel no próprio local).
Onde comer
O melhor lugar que fomos foi o Fedoca by Cuca, muitas vezes indicado pelo Guia 4 Rodas.
Sugestões: salada verde (muito bem servida), risoto de polvo; moqueca (a melhor, segundo os especialistas de plantão - rs) e ostras frescas (cultivadas ali pertinho do Pântano do Sul).
http://www.fedoca.porsemprefloripa.com/
Outra boa pedida é o restaurante
Restinga, no Sambaqui
http://www.restingarestaurante.com.br/
Como se locomover
Alugamos carro por cerca de 1 semana e nos últimos dias, utilizamos o serviço de ´táxi´ (na verdade um caiçara que nos levava aos lugares) do Luís: 9123-8851
Marcadores:
América do Sul,
Armação,
Brasil,
Campeche,
Florianópolis,
Joaquina,
Matadeiros,
Mole,
Pântano do Sul,
Solidão
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Cuba - especial JN
Recentemente o Jornal Nacional publicou uma série de vídeos sobre Cuba, contando sobre as dificuldades de abastecimento da população (alguns poucos sortudos compram alimentos e outros itens de necessidade básica nos EUA e levam para o país); a especulação imobiliária (agora que o governo autorizou a venda das casas - antes consideradas propriedades do Estado) e a censura.
Quando estivemos lá, em Maio, sentimos de perto algumas dessas questões: quando perguntávamos sobre o governo, as pessoas diziam que não gostavam de política, ou não queriam se pronunciar. Algumas arriscavam a dizer que era difícil viver lá porque não se sentiam livres para pensar.
Em Trinidad(cidade histórica, que em alguns momentos lembrava Paraty), a dona da casa onde nos hospedamos me disse que o salário do seu marido (que trabalhava para o governo como técnico de informática), era de aproximadamente USD 25. Esse era o valor que pagávamos pela diária por casal na casa dela. Para vocês terem uma idéia, ficávamos no andar superior da casa, com sala, banheiro privativo e quarto com ar condicionado!
A refeição completa, com arroz, camarão, salada e suco nos custava USD 10. E a coisa mais cara lá era o refrigerante: uma Coca-Cola custava USD 3,50.
Quando levamos alguns presentinhos, tais como sabonetes e shampoos, as mulheres ficavam enlouquecidas. Esses são artigos de luxo lá!
Apesar disso, como a situação é praticamente igual para todos (salvo alguns funcionários do governo, embaixadas ou expatriados de grandes empresas), as pessoas parecem ser muito solidárias (um vizinho ajuda o outro quando precisa de alguma coisa para cozinhar, por exemplo).
Confiram os vídeos do JN:
Cuba no JN
E vejam os posts que publiquei anteriormente...
Posts anteriores sobtre Cuba
Assinar:
Postagens (Atom)